18 abril 2017

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL – O DESAFIO DA SOBREVIVÊNCIA DE UMA EQUIPE.

O tema da nossa coluna dessa semana vem permeando as conversas entre os gestores mais preocupados com suas equipes. É um tema bastante instigante, que envolve diversos outros temas da gestão, visto que o bom clima organizacional é fundamental para o engajamento e produtividade dos colaboradores.

Sempre ouvi falar que nós temos duas maneiras de iniciarmos o nosso dia. A minha opção sempre foi o bom humor, mesmo por que o bom humor contagia. Da mesma forma que o mau humor também se prolifera. E olha como é bom chegarmos ao local de trabalho e encontrarmos pessoas bem-dispostas de bem-humoradas. Isso é tão contagiante, contribui tanto para um bom clima organizacional, contribui para o espírito colaborativo tão necessário para o bom andamento do trabalho.

Outro aspecto importante é a necessidade de termos empatia. Sabermos nos posicionar no lugar dos nosso colegas, líderes e colaboradores. Observar o posicionamento do outro e também observar a necessidade do outro. Afinal de contas o resultado de todas as tarefas do grupo é um resultado seu também.

Cabe a gestor estimular a boa convivência e fomentar um clima de cordialidade e espírito colaborativo. Mas, e os conflitos? Conflitos existem e sempre existiram e são extremamente benéficos se forem profissionais e a partir desses conflitos de ideias surgirem oportunidade de melhorias e evolução.

Dois dos maiores problemas são a fofoca e a inveja. E como antídoto para esses males temos que exercitar a comunicação empresarial. Evitando o surgimento de boatos e deixando claro quais os caminhos para a progressão de carreira, isso um bom plano de cargos e salários faz, apresentando as possibilidades de desenvolvimento dentro da empresa.

Uma boa maneira de fomentar o bom relacionamento interpessoal é através da gentileza, digo sempre “Gentileza e humildade não fazem mal a ninguém” e a inda abrem portas para bons relacionamentos e amizades.

Fato é que nem sempre equipes produtivas e competitivas conseguem um clima amistoso nas suas relações, cabe ao gestor priorizar o talento e as competências técnicas na hora de formar a equipe e desenvolver através de dinâmicas, comunicados, encontros, atitudes e atividades um bom nível de relacionamento interpessoal.

Em síntese somos contratados por competências técnicas e desmobilizados por competências comportamentais, precisamos desenvolver nossas habilidades de boa convivência, respeito e empatia, pois as organizações são compostas por pessoas muito talentosas, algumas um pouco mais, outras um pouco menos. Pessoas com diferentes opiniões políticas (nesse momento todos indignados com a situação nacional coxinhas e mortadelas se sentindo pamonhas), diferentes condições sexuais, diferentes credos, diferentes gostos e todos precisando trabalhar em prol dos resultados, metas e objetivos estabelecidos no nível estratégico.

Então vamos nos respeitar e focar na boa convivência e no desenvolvimento de talentos e competências comportamentais. Olhar para o nosso colega e pensar no que ele está precisando e em que eu posso lhe ser útil. Olhar para nossas lideranças e pensar realmente como ele nos veem e como estamos desenvolvendo nossas atividades.

E acima de tudo evoluir sempre pensando nos nossos papéis sociais para que possamos ser melhores sempre.





Luciano Dias – 41 anos, administrador, mestre em Cultura e Turismo pela UESC, coordenador dos cursos de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Logística e Redes de Computadores. Docente de diversas especializações atuando com temas de Gestão de Pessoas, Liderança, Estratégia Empresarial, Logística e Docência Superior.

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