07 maio 2013

Para realizar um sonho, você deve...

...transformá-lo em algo palpável como a meta por exemplo, isso é trazer para a realidade e poder visualizá-lo melhor, depois crie cenários e faça um plano para cada tipo de situação e entre em ação, comece, saia do mundo das ideias e venha para o concreto, obstáculos vão aparecer sempre afinal é uma constância na nossa vida ter problemas, não se esqueça que a gravidade já nos puxa para baixo o tempo todo, por isso crie sempre estratégias, os obstáculos quando vistos de longe tornam-se pequenos e você se prepara para enfrentá-los de melhor forma.
Sempre que puder, reformule a sua meta sempre para maior, não tenha medo de crescer, esse é o destino de quem trabalha certo e com objetivo. Ah, quase esqueci…Se arrisque, acredite e coloque a força necessária para sair da inércia, afinal o difícil é o primeiro passo, mas quem foi que disse que sonhar e difícil? Vá em frente sempre!
Um forte abraço! Karim Midlej Harfush

Talk the walk(¹) e os Relatórios de Sustentabilidade.



Petrônio Hipólito (*)
 
Caros leitores, a galinha ao botar um ovo sempre canta. É mais ou menos sobre isso que vamos falar hoje.
Uma empresa é uma entidade que se relaciona com diversos grupos. Tem fornecedores de quem compra suas matérias primas, clientes a quem procura satisfazer as demandas,governo a quem paga taxas e impostos e que regula seu funcionamento, empregados a quem paga salários e entidades de classe que defende seus direitos. A esse grupo chamamos de partes interessadas.

A empresa quer perdurar e o contínuo relacionamento com as partes interessadas cria uma via de mão dupla para a comunicação e participação de suas ações. A criação do relatório de sustentabilidade surgiu dessa necessidade. A empresa precisa comunicar o que faz,por onde anda, e a sociedade precisa conhecer a empresa intramuros. A transparência aumenta a confiança do consumidor. O relatório aumenta a compreensão sobre os riscos e oportunidades desse relacionamento e permite às partes interessadas uma visão profunda e detalhada sobre o desempenho da empresa nos aspectos econômico, ambiental, social e de governança.

Várias organizações criaram parâmetros e índices para relatar sustentabilidade, mas uma delas se tornou a convergência mundial. Chama-se GRI – Global Reporting Initiative, fundada em 1997, com sede Amsterdam na Holanda. A GRI desenvolveu uma estrutura de reporte que permite a empresas de vários setores e diferentes tamanhos, comparar através de indicadores específicos e detalhados, sua maneira de agir em relação ao tripé da sustentabilidade (econômico, ambiental e social), informando a comunidade, aumentando seu compromisso com a sustentabilidade e sua transparência. Através da comparação entre os diversos índices, estabelecem-se benchmarks ou padrão de referência de mercado gerando vantagens competitivas para as empresas detentoras de bons escores, influenciando e sendo influenciadas por tendências de mercado, influenciando estratégias de longo prazo e planos de negócio.


(1)     Expressão em inglês que significa “demonstrar o caminho percorrido”
 


Boa semana a todos e até a próxima terça-feira.
(*) Petrônio Hipólito tem 54 anos, é engenheiro agrônomo pela ESALQ-USP. Especializou-se em Gestão de Sustentabilidade e em Administração (CEAG) pela FGV. É palestrante e consultor. Tem sólida experiência em Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável.