28 março 2013

Você faz o que gosta?



*Luana Fernandes
 
Sabe aquela moça do cafezinho do trabalho que ao lhe atender com um largo sorriso no rosto diz:
“– Bom dia! O que o senhor irá beber hoje? O pão de queijo acabou de sair e está uma delícia, o senhor aceita um também?” e que ao sair completa ainda sorrindo “-Tenha uma ótima semana!”. Então, essa moça faz o que gosta. Ela trabalha utilizando o que ela faz de melhor, relacionar-se com pessoas. 

Mas infelizmente quantas pessoas nos atendem com tamanha presteza? Seja em qualquer área ou nível hierárquico, dentistas, vendedores, engenheiros, caixas de supermercado, médicos, médicos veterinários. Quantas pessoas utilizam o que melhor sabem fazer nos seus dia a dia? 

Colaboradores do instituto Gallup, em suas investigações durante 40 anos, fizeram a seguinte pergunta a quase dois milhões de funcionários das 101 maiores companhias do mundo, em 63 países:  Em seu trabalho, você tem a oportunidade de fazer o que de melhor sabe fazer a cada dia? Apenas 20% dos entrevistados responderam que sim. 20% !

Isso significa que os outros 80% não estão utilizando seu talento e consequentemente não estão contribuindo tanto quanto poderiam com a empresa e também com o mundo. Já pensou se fossemos atendidos apenas por pessoas que fazem o que sabem e o que gostam? Já pensou em só saborear a comida de um cozinheiro talentoso, cuidar dos cabelos com cabelereiro talentoso, comprar de um vendedor talentoso e aprender com professores talentosos? Será isso possível? 

A humanidade está na Era do Conhecimento, e nesse contexto o autoconhecimento, reconhecer suas fortalezas, os pontos de melhoria, seus valores, é fundamental para ter reconhecimento no mercado de trabalho. 

Acredito que chegará o momento em que esse trabalho de detectar talentos, será feito ainda nas escolas, para que a pessoa tenha mais tempo para treinar e melhorar sua habilidade.  Pois o maior potencial de uma pessoa esta em suas fortalezas, e são nelas que ela deve focar. 

E você, já parou para pensar em quais são seus talentos? Esta trabalhando com o que realmente gosta de fazer? Qual a contribuição que você deixará para este mundo? Qual o legado que você vai deixar? Pense nisso!  

*Luana Fernandes tem 28 anos, é administradora, personal & business coach e empresária. Tem MBA em Marketing Estratégico pela Faculdade de Gestão e Negócios – FAGEN – UFU em Uberlândia, Minas Gerais. 

O Processo....da vida!

*Luís Fernando Brito de Assis
 
Em um de nossos intermináveis papos, escutei de uma amiga de infância o quanto sou importante na vida dela. Melhor: o quanto os amigos são importantes na nossa vida. E que eles são a nossa família por escolha.

Hoje tive a certeza disso, mais uma vez. E reafirmo: é a mais pura verdade. Não sei como seria viver sem amigos verdadeiros, mas consigo imaginar que deva ser padecer no vazio, no inconsistente. É não ter como compartilhar tanto amor, tanta alegria, tanta tristeza. É não ter alguém para se sentir saudade.



A vida de um advogado é estudar um processo. Processo? Isso! Processo. Pê erre o PRO, cê éssi CE, éssi-éssi ó SSO. Processo que é composto de inúmeros procedimentos. Prazos, prazos, prazos e mais prazos. Isso é um processo. Ou melhor: disso é feito um processo. E garanto, como advogado que sou, que é uma tarefa difícil. Labutar num mundo onde o cliente traz seus problemas, onde o advogado funciona como psicólogo exercendo ilegalmente a profissão. Mas quem disse que para ouvir se precisa de escolaridade? Tarefa difícil, mas o contrário de difícil, para mim, é POSSIVEL.


Ouvir, ouvir, ouvir, aconselhar, conversar ... descobri que como advogado sou um ótimo amigo. Porque aconselho mesmo. E muitas vezes nem cobro, pois o que se quer é apenas ser ouvido,ajudado.



Certa ocasião estava num escritório para o qual trabalhei e atendi uma pessoa. Pessoa mesmo, não cliente. Porque ali entrou um ser humano com frustrações e anseios. Regra número um da Universidade da Vida: não mercantilizar relações. Jamais.

Ela chegou com queixas a respeito da operadora de telefonia, que nunca completava as ligações, que as ligaçoes caiam e blá blá blá blá ...



Deixei falar até sentir seu olhar aliviado. E seu semblante de Paz apareceu, de forma silente que nem ela mesma de deu conta. Emprestei meus ouvidos e ofereci minhas palavras de conforto e, em seguida, ofereci-lhe uma boa água gelada. Naquele calor, impossível se falar sem se refrescar. Após expor o caso, apontei-lhe qual seria a solução possível a ser dada. E percebi mesmo que, como advogado, sou um excelente amigo. Porque sendo Espiritualista como acho que estou sendo (muito embora não acha nada bacana a idéia de rótulos) aprendi que ser bom é bom demais. Aprendi, desde minha infância, na sabedoria de meus pais, que ser bom é legal. Mas que praticar o bem é mais legal ainda. E esse é o processo, mas não o processo judicial, com um juridiquês apurado, onde os egos infla(ma)dos disputam vorazmente a causa. Desse processo eu não faço a menor questão. E falo de peito aberto. Porque como advogado, sou um ótimo amigo.



O processo que me interessa é o da vida. Esse mesmo. O da vida. Aquele aonde os amigos sabem sempre quem você é antes de saber o que você é. E o processo da vida tem prazo: ad infinitum. Pra sempre, porque é para sempre que eu levo meus amigos, aonde quer que eles estejam ou aonde quer que eu esteja.



Da mesma forma que o processo judicial, o processo da vida tem despacho, tem sentença e recurso. Mas apenas os bons "advamigos" sabem quais procedimentos importam realmente, e quais são dispensáveis. Porque amizade de verdade, dispensa o dispensável, mas mantém o essencial. E nada daquela regra de que o acessório acompanha o principal. Porque o principal não tem acessório dentro do processo da vida. O principal é único e não aceita imitações, tão pouco complementos. E é assim que Deus me faz ver meus amigos. Únicos e especiais.



Ah! O caso da pessoa que me procurou se resolveu sem haver a necessidade de um processo judicial. Apenas emprestei meu celular para ela ligar para a filha, que a aconselhou mudar de operadora. Eis o processo da vida, movido pelo simples prazer de amar. Prova de que, como advogado, sou um bom amigo.

(*) Luís Fernando Brito de Assis é Advogado com atuação na esfera Cível e Trabalhista, Professor Universitário e Especialista em Direito Público e Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Escola da Magistratura Trabalhista da 5ª Região e Doutorando em Bioética pela Universidad Del Museo Social Argentino.
 

27 março 2013

O que muda com a PEC das domésticas


Confiança dos empresários do setor de serviços sobe 0,3% em março

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) teve alta de 0,3% de fevereiro para março, o que mostra uma recuperação ainda tímida do setor no primeiro trimestre do ano, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo dados divulgados hoje (27), seis dos 12 segmentos de serviços consultados tiveram crescimento na confiança.

A pesquisa mostra que o empresário do setor está mais confiante no momento atual, mas menos otimista em relação ao futuro. O Índice da Situação Atual cresceu 1,7% no período, puxado pela melhor avaliação sobre a situação atual dos negócios.

As empresas que percebem a situação como boa passaram de 26,8% em fevereiro para 29% em março. Por outro lado, o percentual das empresas que consideram a situação ruim diminuiu de 16,4% para 14,2% no período.

O Índice de Expectativas, que mede a confiança em relação aos próximos meses, apresentou queda de 0,8%, puxada principalmente pela piora da avaliação em relação à tendência dos negócios. A parcela de empresas que esperam melhora da situação caiu de 47,9% em fevereiro para 46,7% em março, enquanto aquelas que preveem piora caiu de 5,6% para 5,5%.

33 boas dicas


Não confunda


Cuidado ao falar

*Rogério Silva

"Precisamos usar nossa visibilidade para comunicar algo relevante, alguma verdade...". A frase não é minha. Foi dita por um ator a um colega meu, jornalista. Em comum, os dois trabalham com comunicação e estão expostos todo o tempo ao público, como pessoas que podem, de certa maneira, influenciar pessoas.
Num desses simpósios sobre o tema, certa vez o Willian Bonner foi perguntado sobre o porquê de jornalistas não emprestarem sua imagem e sua voz a comerciais de tv, assim como fazem os atores. A resposta dele: Jornalistas são jornalistas 24 horas por dia. Não são personagens.
Atores não são personagens todo o tempo e no momento em que estão de cara limpa precisam expressar o que sentem. Daí a importância do raciocínio do ator, citado no começo desse texto. Se temos a oportunidade de emitir uma palavra que será ouvida por receptores, que seja algo relevante, uma verdade.
O poder da palavra impressiona e posto à prova, submetido ao crivo do outro, ganha um ar documental que vira regra, lei, pode acariciar ou agredir, afagar ou ferir.
Lá nos idos da década de 1990, ainda aprendendo muito sobre relacionamento humano e sabendo quase nada sobre o poder da palavra, escrevi um comunicado interno na empresa com palavras um pouco duras, de certa forma exageradas, acerca de outro departamento. O caso foi parar na diretoria porque foi encarado como ingerência, quase ato de insubordinação.
Tentei explicar que a intenção não era aquela, mas o meu chefe à época, muito experiente, me ensinou que, se falado apenas, o conteúdo teria outra conotação. Escrito, virara documento contra mim e que pouco adiantariam meus argumentos. Melhor seria deixar que o tempo cicatrizasse.
Isso lembra a historinha bem humorada e, certamente, muito ilustrativa, sobre o filho que mora fora, onde cursa faculdade, e manda um telegrama para o pai, que o lê bem na hora do almoço, ao lado da esposa. Nele, está escrito: “Pai, manda dinheiro, o que tinha já acabou”.
O pai, tomado por uma forte irritação, esbraveja, esmurra a mesa e pronuncia palavras normalmente impronunciáveis. A mãe toma de suas mãos o telegrama, acalma o marido e diz, com açúcar nos lábios e doçura na voz: “Querido, não é assim como você interpretou. O nosso filho que dizer ‘Pai, manda dinheiro, o que tinha acabou’. Tadinho, tá longe de nós, sozinho,precisa do nosso apoio”, finaliza.   E o pai, redimindo-se: “Ah, bom. Se é assim, tudo bem”.

O papel é frio, a palavra é firme. A depender de como é entendida, tem interpretações diversas. A visibilidade neste episódio foi assumida pela mãe, que naquele momento tinha ciência e sabedoria para influenciar alguém, sobre uma mensagem enviada por um emissor a um receptor, nada receptivo.
Todo cuidado é pouco. A palavra tem poder. E não é pouco!

(*) Rogério Silva tem 41 anos, é jornalista e administrador de empresas. Tem MBA em Gestão Executiva e Empreendedora, com extensão em liderança. Desde 2007 dirige as áreas de infraestrutura midiática e jornalismo da Rádio Educadora Jovem Pan e TV Paranaíba/Record, em Uberlândia, Minas Gerais.



Planejar é viver.

*Karim Midlej Harfush


O Planejamento Estratégico sempre foi enfoque principal nas grandes empresas. O seu estudo detalhado requer acompanhamento e atualização constante por parte dos altos cargos hierárquicos. Claro que, verificando possíveis mudanças de rumo se necessário a ou manutenção do curso, visando sempre alcançar o objetivo principal da organização.

Tal fato, infelizmente, não se constata quando se tratam das Pequenas e Médias Empresas (PMEs), onde a implantação do Planejamento Estratégico é uma prática pouco utilizada. A chamada “administração a toque de caixa” (resolver os problemas conforme eles aparecem) é, segundo o SEBRAE, uma das causas principais da mortalidade e declínio desse tipo de organização. A máxima que empresas que planejam seu futuro possuem maior chance de sobrevivência e de sucesso empresarial é mais do que nunca uma verdade estabelecida.

Não há, na minha opinião, ferramenta administrativa ou processo gerencial tão importante quanto o planejamento estratégico, cujo principal objetivo na sua formulação é buscar o direcionamento, mostrar os rumos da organização, servindo como bússola, produzindo respostas a questões empresariais através de estudos do ambiente interno (potencialidades, fraquezas) e externo (oportunidades e das ameaças). O planejamento estratégico estabelece metas, objetivos e a maximização da eficiência no emprego correto dos recursos dando sustentabilidade organizacional, pormenorizando os riscos negociais.

Por conta da sua amplitude e profundidade, muitos empresários e estudantes têm dificuldades em realizar esses estudos. Como forma de facilitar o entendimento, simplificar o processo e motivar na sua realização, segue um pequeno manual de como elaborar o Planejamento Estratégico da sua empresa ou do seu negócio.

Inicialmente, deve-se fazer o diagnóstico dos ambientes - interno e externo (análise de cenário)- nos quais a empresa está competindo. É a chamada análise SWOT (acrônimo do inglês S de Strenghts – forças, Weaknesses – fraquezas, O de Oportunities – oportunidades e Threats – ameaças).

Nas análises internas (Forças e Fraquezas) deve-se verificar os aspectos que diferenciam a empresa dos seus concorrentes (são as decisões e níveis de desempenho), quais pontos são vantagens competitivas (qualidade do produto ou serviço, solidez financeira etc) e quais pontos são desvantajosos (altos custos de produção, marca fraca, dentre outros). Levante o máximo de aspectos possíveis, seja sincero e aja como se estivesse fora da empresa.

Nas análises externas (Oportunidades e Ameaças) devem ser consideradas as perspectivas de evolução do mercado. A empresa não pode controlar esses aspectos, porém deve-se conhecê-los e monitorá-los com frequência. As mudanças de hábitos e gostos dos clientes e falência de concorrente são exemplos de oportunidades que podem potencializar ainda mais as vantagens competitivas da empresa. Já a entrada de novos players (concorrentes) e a perda de trabalhadores fundamentais são exemplos de ameaças.



A próxima fase é a determinação dos objetivos organizacionais. Defina com clareza o que pretende atingir e não esqueça que o detalhamento é fundamental nesse processo. Defina as metas e identifique o público com o qual vai lidar.

Após saber onde estamos, aonde queremos chegar e com quem estamos lidando, chega a hora de traçar o caminho, colocar no papel as ações que serão necessárias para alcançar os objetivos e as metas. Só então estabeleça os recursos que deverão ser utilizados. Não leve em conta apenas os recursos financeiros, mas também os materiais e humanos.

Enfim, com esses dados em mãos, dê vida ao projeto, realize, execute e não se esqueça do controle e avaliação, levantando todos os pontos positivos, os negativos e o quanto do objetivo foi alcançado. Esse feedback servirá como balizador das próximas ações.

Mãos à obra e sucesso!
(*) Karim Midlej Harfush tem 40 anos, é Administrador de Empresas, consultor e palestrante Mágico. Empresário desde 1998 na área de telefonia e informática, Professor universitário das disciplinas Marketing, Planejamento Estratégico,  Gestão de Empresas Familiares e Teoria Geral da Administração - Colunista semanal e Gestor do Blog www.administrandohoje.blogspot.com.br

26 março 2013

De pastilhas de menta a avião a jato!

 Todos nós somos consumidores o tempo todo, quando efetuamos uma ligação de celular, estamos consumindo, quando pegamos um ônibus ou abastecemos, compramos uma pastilha de menta, enfim por menor que seja o bem ou serviço, estamos consumindo algo. Acho essa relação engraçada, pois quando consumimos não procuramos muitas vezes detalhes do produto e quanto menor o valor ou o tempo necessário para a aquisição menor a nossa exigência. 

Essa é a ótica do comprador, porém na visão do vendedor  por menor que seja o valor do bem ou o tempo que o cliente dispõe para comprar existe aí uma oportunidade de aumentar a comissão e produtividade. Se no ato da compra daquela pastilha de menta o vendedor me oferece mais algo de fácil acesso e que provavelmente irá me refrescar como um picolé por exemplo, a probabilidade de compra será grande. É nesse momento, que diferenciamos o bom  vendedor e o mal vendedor, é o momento da venda sugestiva.

Esse é apenas uma das técnicas utilizadas por vendedores de sucesso, e eu aposto que veio a sua memória aquela estória clássica do vendedor que consegue fechar uma venda gigantesca para o cliente que fora comprar apenas um absorvente para a esposa, não é? 

Não sei se faremos isso tudo que quele vendedor conseguiu, mas se utilizarmos poucas técnicas como as descritas abaixo, já conseguiremos melhorar bastante, eu aposto.

1. Conheça seu produto/serviço. A primeira coisa que o vendedor precisa fazer é ler o "manual", é isso mesmo leia o "manual", procure saber todas as especificações fazendo um raio X pelo produto ou serviço, use, prove, consuma-o para que possa ser um vendedor conhecedor, apenas dessa forma poderá ter uma experiência pessoal acerca da qualidade e das funções do produto/serviço, podendo oferecê-lo com maior segurança.

2. Seja Confiante. 
 A primeira pergunta que se deve fazer é: Você seria seu cliente? Compraria o produto que você oferece? Temos dois caminhos a seguir, se a resposta for negativa, recomendo que saia imediatamente da empresa em que trabalha, pois se nem você possui confiança do que você vende, como é que o seu cliente deve se sentir? Enganado?  Procure outro lugar para trabalhar ou produto para vender. Mas em caso de uma resposta positiva, está no caminho certo, apenas se preocupe com a sua autoestima, sua postura e linguagem, que mostram muito sobre quem você é e o que você vende.

3. Seja atencioso.
Nenhum cliente gosta de grosseria ou de falta de atenção, ser educado é o mínimo que se espera de um vendedor, e educação é dar atenção. Ouvir o cliente é um princípio básico e só traz benefícios à venda pois dessa forma você tem a oportunidade única de saber o que o ele deseja. Lembre-se do ditado popular, Deus nos deu dois ouvidos e uma boca.

4. Sorria sempre.
Desconheço o que o sorriso não consegue. A força de um sorriso destrói qualquer objeção, libera espaço para uma energia positiva, que "abre portas" e encanta. Faz com que o cliente se sinta bem e seguro, aberto a questionamentos e simpático com você.

5. Pratique a empatia.
Coloque-se no lugar do cliente, tenha o mesmo respeito que gostaria de receber. O resto virá.

6. Tenha uma carteira de clientes.
Networking, utilize a sua rede de negócios para as vendas, ofereça o produto aos seus familiares, amigos e conhecidos, procure se preocupar sempre com seus clientes e procure criar uma dependência negocial tendo sempre a possibilidade de mostrá-lo que você é o melhor e quem detém mais conhecimento no assunto dessa forma você o fideliza, aí sim, o que você vender ele comprará, desde pastilhas de menta a aviões a jato.


7. Pós venda existe para ser feito.

Vendeu, não morreu! Sempre que possível pegue um feedback (retorno) do cliente, como foi sua venda, quais os seus pontos positivos, negativos etc. E o principal, retorne de tempos em tempos para ele, e pergunte como está a satisfação dele com o produto, se bem durável claro, ou convide-o para um cafezinho, de preferência na sua empresa. Se for aniversário dele, ligar sempre é legal e educado, mantém o cliente por perto, afinal, quem não é visto não é lembrado e você quer ser lembrado não e mesmo?

Boas vendas!!

Sete em cada dez comerciantes brasileiros estão no mercado há mais de cinco anos, diz SPC

Luciene Cruz
Repórter da Agência Brasil


Brasília – Sete em cada dez comerciantes brasileiros estão consolidados no mercado há mais de cinco anos, revela pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O estudo, divulgado hoje (26), aponta que 73% dos comerciantes “conseguiram a tão sonhada estabilidade”.
Segundo o levantamento, “a atual política de estímulo ao consumo impactou significativamente no poder de compra do consumidor brasileiro, o que consequentemente alavancou as vendas do comércio nos últimos dois anos”. Com isso, a expectativa de 89% dos comerciantes é que o faturamento em 2013 seja “ainda melhor” que o obtido no ano passado.
Os motivos mais citados pelos comerciantes para o aumento do faturamento são: maior número de pessoas empregadas, maior disponibilidade de crédito, aumento do poder de compra, crescente planejamento financeiro das famílias e queda na taxa de juros.
O otimismo dos empresários pode ser observado na perspectiva de abertura de vagas. Dos entrevistados, 58% revelaram que pretendem contratar funcionário este ano. O estudo aponta ainda que 575 dos entrevistados querem investir no próprio negócio, em 2013. A pesquisa foi feita com 615 comerciantes varejistas de todas as capitais brasileiras.

Frases de Henry Ford

"Não dá para se construir uma reputação com base no que você vai fazer."
"Se existe um único segredo do sucesso, ele está na capacidade de ver as coisas do ponto de vista da outra pessoa."
"O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência."
"Não encontro defeitos. Encontro soluções. Qualquer um sabe queixar-se."
"Se o dinheiro for a sua esperança de independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência."
"Não é o empregador quem paga os salários, mas o cliente."
"Questionar quem deve ser o chefe, é como discutir quem deve ser o saxofonista num quarteto: evidentemente, quem o sabe tocar."
"Estar decidido, acima de qualquer coisa, é o segredo do êxito."
"Pensar é o trabalho mais difícil que existe, e esta é provavelmente a razão por que tão poucos se dedicam a ele."
"O passado serve para evidenciar as nossas falhas e dar-nos indicações para o progresso do futuro."
"O melhor uso do capital não é fazer dinheiro, mas sim fazer dinheiro para melhorar a vida."
"Os obstáculos são essas coisas aterradoras que um vê quando aparta os olhos da sua meta."

Frases de Frederick Taylor

"O indivíduo atinge sua maior prosperidade, isoladamente, quando alcança o mais alto grau de eficiência, isto é, quando diariamente consegue o máximo rendimento."
"O principal objetivo da administração deve ser o de assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado."
"O melhor tipo de administração atualmente em uso pode ser definido como um sistema em que os trabalhadores dão seus melhores esforços e recebem estímulo especial de seus patrões."

Frases de Henri Fayol

"Controlar é velar para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas."
"Dirigir é conduzir a empresa, tendo em vista os fins visados, procurando obter as maiores vantagens possíveis de todos os recursos de que ela dispõe. "
 "Coordenar é ligar, unir e harmonizar todos os atos e todos os reforços."
"Organizar é constituir o duplo organismo, material e social, da empresa."
"Prever é perscrutar o futuro e traçar o programa de ação."
"Administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar."
"Administrar significa olhar à frente."

Como se mede o resultado de uma empresa? O que isso tem a ver com a Reponsabilidade Social?




*Petrônio Hipólito
 


Caros leitores, vou escrever hoje sobre como as boas práticas de responsabilidade social servem para dar valor às empresas.

Hoje, a medição de resultados de uma empresa é um método sofisticado e que usa inúmeros parâmetros. Além dos números contábeis tradicionais vindos da análise de balanço e vários outros demonstrativos econômicos, outros indicadores de uma área que se convencionou chamar de sustentabilidade, auxiliam na indicação de fatores de desempenho empresarial nas áreas ambiental e social, formando, juntamente com a dimensão econômica, o que se chama em inglês de triple bottom line, o tripé da sustentabilidade que serve para medir o resultado das empresas em termos sociais, ambientais e econômicos.

As bolsas de valores são o mercado onde se compram e vendem as ações das empresas de capital aberto. As ações indicam o valor das empresas e sua negociação é reportada em publicações especializadas. Uma das empresas que publica, nos Estados Unidos, jornais financeiros com o valor de negociação das ações é uma editora chamada Dow Jones & Company. Uma das publicações denomina-se Dow Jones Sustainability Index ou Índice Dow Jones de Sustentabilidade. Esse índice foi criado em 1999 e mede anualmente o desempenho de 2.500 indústrias que tem ações na Bolsa de Valores. É baseado na análise do desempenho econômico, ambiental e social dessas empresas, avaliando aspectos como governança corporativa, gerenciamento de risco, marcas, mitigação de mudanças climáticas, cadeia de suprimentos e práticas trabalhistas, além de aspectos específicos para determinados setores da indústria.

Após o DJSI, o segundo a ser lançado, em 2001, foi o FTSE4Good da Bolsa de Londres, e o terceiro, em 2003, foi o JSE, de Joanesburgo, África do Sul. No Brasil, a BM&FBOVESPA criou em 2005 o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), o quarto do mundo, que tem a mesma função de ranquear as empresas que utilizam normas e padrões de sustentabilidade nos negócios.

A análise histórica desses vários índices mostra informações convergentes no sentido de comprovar ganhos financeiros superiores que as empresas ranqueadas apresentam frente ao grupo de controle. Além do ganho financeiro, as empresas que aderem voluntariamente às ações de sustentabilidade apresentam outros ganhos como vantagem competitiva, inovação, ganho reputacional e acesso ao conhecimento. São vantagens intangíveis ou não mensuráveis, mas que colocam as empresas com frequência na liderança de seus setores de atuação.

Boa semana a todos e até a próxima terça-feira.

(*) Petrônio Hipólito tem 54 anos, é engenheiro agrônomo pela ESALQ-USP. Especializou-se em Gestão de Sustentabilidade e em Administração (CEAG) pela FGV. É palestrante e consultor. Tem sólida experiência em Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável.
Colunista Semanal do Blog www.administrandohoje.blogspot.com.br