16 junho 2017

PL 439, de 2015 Dispõe sobre o exercício de atividades nos campos da Administração.

Administradores, é nossa obrigação votar a favor dessa matéria, que estabelece que cargos e funções com atribuições voltadas para os campos da Administração, em organizações privadas, não governamentais e públicas, somente poderão ser providos por Tecnólogos e Administradores profissionais.
É rápido e necessário para sustentação de nossa profissão.

Acessem o link abaixo e participem.
Abraço

https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/122183

10 maio 2017

Empoderamento ou Empowerment – uma possibilidade para motivar times apáticos


Anos atrás, quando ainda era estudante do curso de Administração me deparei com um termo que muito me chamou a atenção o Empowerment, que nada mais é do que delegação de autoridade e poder baseado em nas orientações da liderança. O Empowerment é uma poderosa ferramenta de gestão que visa a distribuição de poder dentre os membros da equipe, tornando-os empoderados e confiantes. O que é fundamental na busca por profissionais de alta performance.

E então eu me pergunto:

“Existe coisa mais gostosa do que o desafio? ”

“Existe sensação profissional melhor do que se sentir empoderado?”

Vejam por exemplo a autoestima dos super-heróis. E observem o nível de performance deles, mesmo sabendo que tem limitações, eles confiam no que sabem desenvolver e não desistem diante dos desafios.

Profissionais empoderados tendem a ter o mesmo comportamento, vibrando com a consecução dos objetivos organizacionais e fazendo com que suas equipes se sintam participantes dessas vitórias.

O empoderamento como ferramenta de motivação para times apáticos, fomenta e estimula a equipe na apropriação dos objetivos organizacionais, unidos na busca por um sonho em comum “O SUCESSO”.

Times apáticos surgem de gestores que não conseguem enxergar o real propósito de seus liderados dentro das suas equipes. Líderes que não conhecem seus colaboradores, não sabem de suas capacidades e vontades, às vezes até sabem, mas não tem a habilidade de movimentá-los, também precisam ser empoderados.

Nos últimos anos temos visto o termo empoderamento sendo muito bem utilizado pelos movimentos feministas ou femininos, mas traçando um paralelo a essa utilização, no mundo corporativo é preciso utilizar a base desse empoderamento feminino como base para o empoderamento profissional, fazendo com que nós, saibamos nos empoderar e vencer os nossos próprios limites e superando os desafios e metas diárias que nos são traçadas.

Se você gestor percebe que seu time está apático, morno sem graça, sem gana, sem vibração, use EMPOWERMENT nele, desafie-o, mostre que ele é capaz de muito mais.
Mostre a ele que muitas vezes o caminho para o sucesso nem sempre é aquele que ele traçou, ou esperava, e que ele pode empoderarse de suas limitações e ir além do sonho.

O Empoderamento Profissional faz isso conosco, nos mostra que podemos ir muito além de nossos sonhos aprendendo como nossos erros e participando da gestão das empresas em que fazemos parte.

Entretanto, para a utilização dessa ferramenta é preciso de uma cultura de gestão participativa, escutando todos os lados envolvidos e dando-lhes informações para que os membros da equipe possam tomar decisões efetivas que serão implementadas. E algumas dessas equipes outrora apáticas tornem-se pujantes e vibrantes, visto que nada melhor do que termos um ser empoderado em nossas equipes.


Luciano Dias – 41 anos, administrador, mestre em Cultura e Turismo pela UESC, coordenador dos cursos de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Logística e Redes de Computadores. Docente de diversas especializações atuando com temas de Gestão de Pessoas, Liderança, Estratégia Empresarial, Logística e Docência Superior.

25 abril 2017

SOBRE HONRA E GESTÃO

Em períodos tão catastróficos, onde os gestores do país nos dão exemplos de total falta de caráter e ética, fico preocupado com os caminhos da gestão e ao mesmo tempo me questionando o sobre o verdadeiro significado da palavra HONRA.

Honra nada mais é do que um princípio de comportamento do ser humano, baseado em seus valores e características socialmente virtuosas. Esse conceito está relacionado com o sentimento de orgulho próprio.

Todos os dias estamos sendo bombardeados de informações sobre corrupção, roubo, desvios de dinheiro, verba de merenda escolar roubada. Um verdadeiro caos se instalou no país. Eis que surge um questionamento na minha perturbada cabeça.

E os gestores?

E a gestão?

Onde estão os princípios de ética, honestidade e honra dessas pessoas?

Como esses senhores conseguem olhar para a cara de seus filhos e familiares?

Como esses senhores olham para seus colaboradores e membros de suas equipes?

Se nós, que enquanto líderes, devemos ser a fonte de inspiração dos nossos liderados não somos honrados, que equipe é essa que eu formei? Formei então uma quadrilha.

Mas sabem qual o verdadeiro motivo de estar escrevendo sobre isso hoje 25/04/2017. Um garçom, isso mesmo, um exemplo de profissional ético e honrado que me atendeu na semana passada.

Estava em um restaurante com alguns amigos e não percebi a falta de R$ 20,00 do meu bolso na hora de pagar a conta, saindo de lá resolvemos prolongar um pouco a noite. O papo estava bom e continuarmos a conversar. Eis que esse senhor me aborda duas horas depois me perguntando se eu não havia perdido dinheiro no momento de pagar a conta.
Olhei em meu bolso e realmente estavam faltando R$ 20,00, ele me entregou e me disse:

- Sou pai de família e a única coisa que levo para meus filhos todos os dias é a minha honra!

Nesse momento meus amigos fiquei a pensar, que maravilha de ser humano era aquele, enquanto uma boa parte dos gestores do nosso país encontra-se preso num lamaçal de corrupção, esse pai de família me procura de bicicleta pelas ruas da cidade, debaixo de chuva, para me devolver R$20,00.

Que exemplo de honra, honestidade e caráter. Fatos como esse apenas comprovam que a humanidade ainda não está perdida.

Então gestores de todos os níveis, pensem na sua honra antes de tomar suas decisões. Já disse aqui semanas atrás que gentileza e humildade não faziam mal a ninguém. Honestidade e honra também não.

Vamos respeitar nossas equipes, dar exemplos de caráter e de honra. Falar claramente, honestamente, revisitando constantemente nossos valores.

Depois de tudo isso só me resta dizer:


- Reinaldo  muito obrigado!




Luciano Dias – 41 anos, administrador, mestre em Cultura e Turismo pela UESC, coordenador dos cursos de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Logística e Redes de Computadores. Docente de diversas especializações atuando com temas de Gestão de Pessoas, Liderança, Estratégia Empresarial, Logística e Docência Superior.

18 abril 2017

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL – O DESAFIO DA SOBREVIVÊNCIA DE UMA EQUIPE.

O tema da nossa coluna dessa semana vem permeando as conversas entre os gestores mais preocupados com suas equipes. É um tema bastante instigante, que envolve diversos outros temas da gestão, visto que o bom clima organizacional é fundamental para o engajamento e produtividade dos colaboradores.

Sempre ouvi falar que nós temos duas maneiras de iniciarmos o nosso dia. A minha opção sempre foi o bom humor, mesmo por que o bom humor contagia. Da mesma forma que o mau humor também se prolifera. E olha como é bom chegarmos ao local de trabalho e encontrarmos pessoas bem-dispostas de bem-humoradas. Isso é tão contagiante, contribui tanto para um bom clima organizacional, contribui para o espírito colaborativo tão necessário para o bom andamento do trabalho.

Outro aspecto importante é a necessidade de termos empatia. Sabermos nos posicionar no lugar dos nosso colegas, líderes e colaboradores. Observar o posicionamento do outro e também observar a necessidade do outro. Afinal de contas o resultado de todas as tarefas do grupo é um resultado seu também.

Cabe a gestor estimular a boa convivência e fomentar um clima de cordialidade e espírito colaborativo. Mas, e os conflitos? Conflitos existem e sempre existiram e são extremamente benéficos se forem profissionais e a partir desses conflitos de ideias surgirem oportunidade de melhorias e evolução.

Dois dos maiores problemas são a fofoca e a inveja. E como antídoto para esses males temos que exercitar a comunicação empresarial. Evitando o surgimento de boatos e deixando claro quais os caminhos para a progressão de carreira, isso um bom plano de cargos e salários faz, apresentando as possibilidades de desenvolvimento dentro da empresa.

Uma boa maneira de fomentar o bom relacionamento interpessoal é através da gentileza, digo sempre “Gentileza e humildade não fazem mal a ninguém” e a inda abrem portas para bons relacionamentos e amizades.

Fato é que nem sempre equipes produtivas e competitivas conseguem um clima amistoso nas suas relações, cabe ao gestor priorizar o talento e as competências técnicas na hora de formar a equipe e desenvolver através de dinâmicas, comunicados, encontros, atitudes e atividades um bom nível de relacionamento interpessoal.

Em síntese somos contratados por competências técnicas e desmobilizados por competências comportamentais, precisamos desenvolver nossas habilidades de boa convivência, respeito e empatia, pois as organizações são compostas por pessoas muito talentosas, algumas um pouco mais, outras um pouco menos. Pessoas com diferentes opiniões políticas (nesse momento todos indignados com a situação nacional coxinhas e mortadelas se sentindo pamonhas), diferentes condições sexuais, diferentes credos, diferentes gostos e todos precisando trabalhar em prol dos resultados, metas e objetivos estabelecidos no nível estratégico.

Então vamos nos respeitar e focar na boa convivência e no desenvolvimento de talentos e competências comportamentais. Olhar para o nosso colega e pensar no que ele está precisando e em que eu posso lhe ser útil. Olhar para nossas lideranças e pensar realmente como ele nos veem e como estamos desenvolvendo nossas atividades.

E acima de tudo evoluir sempre pensando nos nossos papéis sociais para que possamos ser melhores sempre.





Luciano Dias – 41 anos, administrador, mestre em Cultura e Turismo pela UESC, coordenador dos cursos de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Logística e Redes de Computadores. Docente de diversas especializações atuando com temas de Gestão de Pessoas, Liderança, Estratégia Empresarial, Logística e Docência Superior.

11 abril 2017

DESABAFOS OU DESAFIOS DE UM GESTOR

Eis-me aqui mais uma vez tentando conversar com vocês sobre a Gestão. Particularmente hoje estou sem inspiração. Essa profissão que escolhi tem tantas nuances, tantos desafios que se não tivermos foco nem saberíamos o que fazer.

Dentre os nossos desafios está a leitura constante de cenários onde precisamos nos antever aos fatos analisando tendências. Quando afirmo sobre essa necessidade ressalto sobre a importância de estarmos atento a tudo que nos cerca. Essas tendências podem estar implícitas em uma conversa na mesa do bar, na saída do curso ou na porta da igreja.

Cabe a nós gestores ficarmos atentos, afinal de contas Deus nos deu dois ouvidos e dois olhos, então é necessário observar e analisar antes da tomada de decisão. E olha que decidir não é fácil. Imaginem quantas pessoas serão afetadas com nossas decisões. Se levarmos em conta a quantidade de pessoas que dependem de nós. Colegas, colaboradores, funcionários, fornecedores e suas respectivas famílias dependendo das nossas decisões. Se tudo der errado estaremos falidos, muitas famílias desempregadas, muitos fornecedores sem ter a quem vender seus produtos.

E como é difícil decidir. Decidir sobre contratar, sobre demitir, mudar de setor, reenquadrar, verificar se está valendo a penas manter aquele colaborador talentoso, mas desmotivado. Sem falar na quantidade de decisões operacionais que fazem parte da nossa rotina diária de trabalho.

Meu povo. Gerir não é fácil, é preciso que estejamos apoiados em ferramentas operacionais, planos estratégicos, pessoas engajadas, máquinas e equipamentos alinhado e TI a nosso favor. Empresa comprometida com os colaboradores, respeitando a diversidade de personalidade e de talentos.

No papel e na teoria fica tudo tão fácil. Mas no dia-a-dia é necessário muito trabalho, dedicação e engajamento. Até o próprio gestor precisa tomar cuidado com o seu engajamento. E verificar até que ponto ele está entregando em alto padrão e sendo exemplo para seus liderados.

Então, como gestores temos desafios de todas as ordens (mercado, finanças, comunicação, logística, pessoas, comércio, clientes). Ufa! Cansei, aliás cansei não. Gosto tanto do que faço, que encaro todas essas decisões como sendo o meu desafio diário.
Procura fazer as minha entregas com o maior prazer e sorriso no rosto. Afinal de contas é preciso manter o bom clima organizacional. Manter a moral da tropa elevada. Ser gestor prescinde uma boa dose de resiliência e paciência. Mas, também necessita de ação. É preciso muitas vezes estarmos à frente das ações, ensinando ao nossos colegas e colaboradores como gostaríamos que o trabalho fosse realizado.

Ufa! Cansei de novo! Olho para trás e penso em tudo que realizei e em tudo que tenho ainda para realizar, nos sonhos que ajudei a atingir, nas pessoas que toquei com minhas decisões, nos profissionais que ajudei a desenvolver, nas metas que entreguei. E vamos em frente! Tenho muito mais a fazer!

Sigam-me os bons e vamos juntos sonhar o mundo da gestão!


Uma boa semana a todos e muita felicidade nos nossos corações!


Luciano Dias – 41 anos, administrador, mestre em Cultura e Turismo pela UESC, coordenador dos cursos de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Logística e Redes de Computadores. Docente de diversas especializações atuando com temas de Gestão de Pessoas, Liderança, Estratégia Empresarial, Logística e Docência Superior.

04 abril 2017

Logística – o último detalhe da estratégia

Uma das últimas fronteiras da gestão é a logística. Mas pouco sabem do que ela trata. E qual a sua abrangência. Então vamos a ela. Muito confundida com transporte a logística é a arte do detalhamento, cuidando de todos os aspectos da movimentação de materiais dentro da cadeia produtiva. O transporte é sim uma de nossas mais importantes atividades.

A Logística envolve compras, fornecimento, armazenagem, movimentação, embalagem, transportes e distribuição em todo processo produtivo, em mercados domésticos ou internacionais desde a produção da matéria-prima, perpassando pelas áreas de captação, produção e distribuição ao consumidor. Mais recentemente envolvendo a Logística Reversa devido a uma necessidade premente de cuidado com o lixo, evitando o desperdício e pensando na reciclagem e reaproveitamento de materiais.

Um dos primeiros aspectos da Logística é a de Compras e Fornecimento– fundamental para qualquer negócio, é a área de suprimentos que irá estabelecer negociações junto à fornecedores, decidindo aspectos como qualidade do material adquirido, preço a ser pago, prazos de recebimento, mesmo porque, é preciso definir as condições de armazenagem da empresa compradora. Um dos grandes desafios do comprador é escolher os insumos necessário para a atividade comercial do negócio, seja ele indústria, comércio ou serviços.

Dessa forma, como a Logística adquire ela também precisa se preocupar com a embalagem e o acondicionamento do material comprado, visto que esse material deve ser protegido e transportado com segurança. Para definirmos a embalagem é necessário a caracterização detalhada dos insumos que serão movimentados, garantindo assim a sua qualidade e segurança.

Como foi dito incialmente a Logística é facilmente confundida com transportes, costumo dizer que transportes é o apelido da logística, assim como durante muitos anos a propaganda foi o apelido do marketing. Mas, isso ocorre devido à importância que a atividade transporte tem importância para a gestão correta e eficiente da cadeia de suprimentos. Em todos os grandes campos do processo produtivo o transporte é fundamental (Fornecimento / Produção / Distribuição / Reverso). Determina qual o modal a ser utilizado, buscando a redução de custos sem prejudicar o processo produtivo é o maior desafio.

São tantos aspectos abordados dentro da Logística, a própria produção, na busca constante por uma produção mais limpa, os desafios da Logística Internacional dentro desse mercado globalizado, a necessidade de uma gestão financeira detalhada para que a empresa seja lucrativa e forte.

A própria gestão estratégica já mexeu em todos os aspectos para buscar eficiência e competitividade, hoje o foca é nas pessoas, mas essas pessoas precisam conhecer o negócio como um todo. Todo a cadeia produtiva da organização. E a Logística enquanto estratégia prescinde de um foco na utilização racional dos recursos materiais e humanos buscando eficiência e eficácia, sem esquecer o foco na qualidade total, no consumidor, na responsabilidade social e ambiental, na busca por um controle acurado de estoque.

Ah! A Gestão de Estoques – ponto tão conflitante na gestão de qualquer organização, uma busca constante pela sua acuracidade, visando uma produção enxuta. Como seríamos felizes se pudéssemos trabalhar sem estoques, ou com estoques no fabricante, ou distribuidor.

Bem, mas isso é coisa para um Logístico. E cada vez mais temos tido cursos e formação específica para a área. São cursos superiores tecnológicos, com formação superior voltada para a técnica e não para a teoria, onde os estudantes se tornam profissionais capazes de tornar suas empresas mais forte.


Então busque conhecer um pouco mais sobre a arte da Logística, cuide melhor da sua cadeia produtiva e quem sabe a saída para a crise esteja na Internacionalização do seu negócio. Busque um profissional de Logística.


Luciano Dias – 41 anos, administrador, mestre em Cultura e Turismo pela UESC, coordenador dos cursos de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Logística e Redes de Computadores. Docente de diversas especializações atuando com temas de Gestão de Pessoas, Liderança, Estratégia Empresarial, Logística e Docência Superior.


03 abril 2017

10 Dicas de liderança

Muito se fala atualmente sobre Liderança e sabemos que um bom líder faz as coisas acontecerem não é mesmo? 
Ser um bom líder é uma das principais características que ajudam um indivíduo a destacar-se tanto na vida pessoal quanto no trabalho e sabemos que liderança é a arte de conduzir pessoas a alcançar, com êxito, os resultados planejados.
As pessoas que complementam as equipes devem se apoiar mutuamente e tendo um líder servidor e democrático ao lado delas, os desafios ficam mais fáceis de serem suplantados.

Abaixo veja 10 dicas práticas que preparamos para você se tornar um excelente líder.





  1. Reuniões constantes e longas atrasam qualquer processo não é mesmo? Por isso um líder deve saber controlar o tempo das reuniões, tornando-as mais eficazes. Para tanto definida as metas, promova as ações e seja objetivo.
  2. Uma das maiores habilidades de um líder é a boa comunicação, não vacile nesse item, procure se comunicar de forma limpa e sem ruídos, e verifique se a equipe entendeu a mensagem.
  3. Tire o foco do problema, e ache a solução!
  4. É preciso encarar os desafios diários de forma construtiva.O trabalho de um líder reflete diretamente no desempenho da equipe. 
  5. Planejamento é tudo! Organize-se, trace um plano, verificando os recursos e troque ideias com a equipe quanto a estratégia que irão seguir.
  6. Se a sua equipe não cumpriu prazos ou não alcançou as metas, analise os pontos que prejudicaram o trabalho e identifique o que pode ser aprimorado.
  7.  Dê exemplos de eficiência entregando mais e exigindo menos, para fazer com que a sua equipe seja mais produtiva,
  8. Conheça a expectativa do grupo que você lidera, afinal quem não conhece o que um grupo quer, não pode liderá-lo.
  9. Aprenda competências novas para construir equipes de alto desempenho.
  10. Liderança é fundamentalmente um fenômeno de relacionamento. Não existe líder que se tranca na sala e curte seu ar-condicionado.

28 março 2017

ENGAJAR O ENGAJAMENTO – O NOVO DESAFIO DA GESTÃO DE PESSOAS

Nos últimos anos o termo motivação foi substituído pelo engajamento. Outrora falávamos em Vestir a camisa da empresa, é preciso que tenhamos um profissional motivado. E agora a onda é engajamento.
Mas eis que surge uma dúvida. O que é esse tal engajamento? Acho que vou consultar os universitários.

Em se tratando de gestão de empresas é do senso comum o sentido e sentimento do trabalho em equipe, também é senso comum destacarmos a importância do comportamento de grupo para o alcance de bons resultados. Dessa forma temas como relacionamento interpessoal, comunicação organizacional, respeito, ética, diversidade perpassam por toda atividade do Gestor de Pessoas.

Mas são temas são complexos e reflexivos e transcendem o papel do gestor e esbarra no papel do indivíduo. E esse indivíduo precisa transformar o membro da sua equipe em um profissional engajado. Aí é que está a grande dificuldade “Engajar o engajamento”.

Um profissional engajado nada mais é do que membro da sua equipe que vive e transpira a missão, visão e os valores da companhia em que atua. No seu sangue corre o DNA do negócio. Ele tem paixão pelo segmento do negócio e vibra com os resultados da equipe.

Que lindo esse discurso!

E como engajar esse profissional. Será que nós gestores já perguntamos alguma vez para nossos colaboradores (colegas) “ Qual é o teu sonho? ”

Será que nós gestores conhecemos de verdade àqueles profissionais que precisamos engajar?

Se não os conhecemos como é que os engajaremos?

Eita! Que nesse exato momento surge uma dúvida em minha mente perturbada.

Nós somos engajados?
Eu sou engajado?

Um silencio ensurdecedor passa nesse momento pela minha mente. Vixe, quero falar sobre isso não. Deixa para o analista.

Então meus amigos o engajamento está diretamente relacionado com aquilo que te move. E só consegue engajar, aquele que é engajado. Aquele que lidera pelo exemplo. Que vibra pelo seu time. Onde o empenho é fundamental para o sucesso de todos os membros da equipe. E conseguir o empenho de todos os membros da organização na realização da missão, visão respeitando e colocando em primeiríssimo lugar os valores organizacionais.

Ah! O tão sonhado engajamento!

E você é engajado? Sente, pulsa, vibra, vive o seu negócio. Afinal de conta todos nós somos como uma empresa, que precisa mercadejar seus serviços.


Então apaixone-se e engaje-se por você.


Luciano Dias – 41 anos, administrador, mestre em Cultura e Turismo pela UESC, coordenador dos cursos de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Logística e Redes de Computadores. Docente de diversas especializações atuando com temas de Gestão de Pessoas, Liderança, Estratégia Empresarial, Logística e Docência Superior.

23 março 2017

Modelos de Currículos


Pessoal, bom dia!
Se você está precisando de modelos de currículos, deixo aqui de presente o link para meu Dropbox com 10 modelos para você escolher.

O arquivo está zipado.

Grande abraço e bom dia!


21 março 2017

A Carne e a Estratégia – Reflexões entre os Indicadores e a Estratégia

Tantos temas apareceram essa semana na minha cabeça perturbada e anacrônica e fiquei até agora sem saber sobre o que falar. Empreendedorismo, estratégia, crise (Talento – leia coluna anterior), marketing, pessoas. São tantos assuntos palpitantes.

Mas a crise da carne me tocou. E olha que definitivamente não sou carnívoro.

Vamos ao que interessa. Já há alguns dias estamos sendo bombardeados por notícias relacionadas à operação Carne Fraca. Uma verdadeira guerra na caça aos culpados. E realmente os fatos apresentados são muito graves.

Então, eu como um velho prof. de Estratégia e um apaixonado pelo tema começo a pensar. Duvido que essas empresas tenham traçado isso como estratégia. São empresas que tratam o seu futuro de maneira muito correta. Baseadas em análises de mercado, dados, pesquisas, simulações, definições de público-alvo, reuniões intermináveis tentando traçar a estratégia de negócio de suas Unidades Estratégicas.

De quem é a culpa então, são milhões de reais investidos nesses negócios.  Empregos comprometidos, consumidores com medo (e com toda razão).

Algumas empresas, principalmente as maiores tem adotado a Gestão Estratégia baseada em indicadores e ela é realmente uma excelente alternativa de gestão. Indicadores mostram e apontam tendências, tendências essas normalmente atreladas a metas. Algumas metas extremamente ousadas. 

Esse tipo de gestão faz com que todos os membros das filiais ou unidades corram desesperadamente para atingir a meta na data prevista.

A falta de ética é a resposta para essa busca por culpados. E não os indicadores. Entretanto as organizações devem primar pela ética acima de tudo. E não atingir indicador por indicador. Em Gestão estamos muito atrelados aos resultados, mas os fins não justificam os meios. Respeito ao ser humano deve estar acima de tudo.

A falta de alinhamento entre a estratégia organizacional está atrelada às ações desses gestores irresponsáveis. É preciso que tenhamos em mente os valores da empresa em que trabalhamos. Vestir a camisa, como velho jargão, não é tão simples assim, é preciso viver a missão, a visão e os valores da empresa.

Respeito é o que os consumidores precisam e esse respeito deve ser trabalho em todos os níveis hierárquicos, mesmo quando cobramos metas e indicadores. Nós enquanto gestores devemos sempre lembrar aos nossos pares que honestidade é e deve ser o foco de toda e qualquer empresa que busca reconhecimento e sucesso.

De nada adianta atingirmos lucro pelo lucro, deixando nossas bases vulneráveis. E agora?

Agora todo o trabalho de pessoas sérias que compõem essas empresas investigadas está sendo questionado, por causa das ações de um grupo investigado. Como recuperar o tempo e o dinheiro perdido e investido. Ações de marketing? Talvez, reputação não se recupera assim tão fácil.


A Imagem organizacional dessas empresas está totalmente destruída. Então meus amigos, ao adotarmos estrategicamente a Gestão por Indicadores, devemos também mostrar aos nossos colaboradores que não adianta atingirmos esses números se não tivermos respeito aos seres humanos. 


Luciano Dias – 41 anos, administrador, mestre em Cultura e Turismo pela UESC, coordenador dos cursos de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Logística e Redes de Computadores. Docente de diversas especializações atuando com temas de Gestão de Pessoas, Liderança, Estratégia Empresarial, Logística e Docência Superior.





20 março 2017

10 filmes que todo estudante de administração deveria ver

Confira uma lista com filmes que trazem importantes lições para a vida profissional de quem pretende seguir carreira na área de negócios


Sebastião Luiz de Mello (CFA - Conselho Federal de Administração) e Aditya Singhal, cofundadora do site Transtutors, elaboraram uma lista de 10 filmes que todo estudante de administração de empresas deveria assistir. Confira:


1. O Informante

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O Informante


É um filme que, segundo Aditya Singhal do site Transtutors, mostra o que realmente significa ética e integridade no mundo dos negócios. Baseado em uma história real, o filme conta a trajetória de um ex- executivo da indústria do tabaco que decide revelar muito mais do que a fumaça nos bastidores do setor. O Informante
Ano: 2000 Diretor: Michael Mann


2. Cidadão Kane



O clássico filme da década de 1940 mostra os contornos da construção de um grande império e é o primeiro longa-metragem dirigido por Orson Welles. Dilemas éticos dos homens de negócios e os sacrifícios necessários para obter o sucesso profissional dão o tom do filme, segundo Aditya Singhal, co-fundadora do Transtutor.
Cidadão Kane
Ano:1941 Diretor: Orson Welles


3. Felicidade não se compra



Estudantes poderão extrair uma das principais lições práticas de vida deste filme, dirigido por Frank Capra: dinheiro não compra felicidade. O filme também da década de 1940 conta a história de um “candidato” a anjo que recebe a missão de ajudar um empresário prestes a se suicidar.
A Felicidade não se compra
Ano:1946 Diretor: Frank Capra


4. Como enlouquecer seu chefe

Como enlouquecer seu chefe


Este é filme com o qual muitas pessoas poderão se identificar pelo menos uma vez durante sua trajetória profissional, na opinião de Aditya Singhal, co-fundadora do Transtutor. É que esta sátira da rotina ordinária de muitos trabalhadores traz alguns temas universais na vida profissional das pessoas, como a relação com o chefe, por exemplo.
Como enlouquecer seu chefe
Ano: 1999 Diretor: Mike Judge


5. Invictus


A história é contada a partir da eleição de Nelson Mandela (Morgan Freeman) para presidente da África do Sul, quando o país ainda mantinha resquícios do apartheid. Para contornar a preocupante situação social e econômica, Mandela se une ao time nacional de rúgbi. “Este filme é interessante para os administradores, pois o presidente Mandela terá uma relação próxima com o capitão do time, atuando como coach não para dar respostas, mas para fazer o atleta refletir sobre as situações e mudar seus comportamentos”, diz Mello.
Diretor: Clint Eastwood
Ano: 2009
Duração: 134 min

6. Amor sem Escalas


A função de Ryan Bingham (George Clooney) é viajar para todas as cidades dos Estados Unidos e demitir pessoas. De tanto lidar com o desespero e a angústia dos outros, ele se tornou frio. Mas seu chefe decide contratar Natalei Keener (Anna Kendrick), profissional que desenvolveu um sistema de demissão por videoconferência e, caso o sistema seja implementado, Ryan corre o risco de ficar sem emprego. “O filme mostra para os administradores o conflito de gerência tradicional e gerência nova, que salta das escolas de negócios transformando as relações”, diz Mello.
Diretor: Jason Reitman
Ano: 2010
Duração: 109 min

7. Um sonho possível


O filme é baseado em um fato verídico. O jovem negro Michal Oher (Quinton Aaron) cresceu em lares adotivos. Sua vida muda quando ele conhece, no meio da rua, Leigh Ann (Sandra Bullock) que, sensibilizada pela situação do rapaz, decide leva-lo para dormir em sua casa. Ela e sua família decidem apostar no potencial de Michael, dando-lhe uma família, uma escola e a chance de jogar no time de futebol. “O filme aborda temas como superação, esperança e como é importante a pessoa acreditar nela mesma. Além disso, nos faz perceber que existem muitos talentos escondidos na empresa, esperando apenas uma oportunidade para fazer a diferença”, diz Mello.
Diretor: John Lee Hancock
Ano: 2009
Duração: 128 min

8. O homem que mudou o jogo


“Esse é mais um filme que usa o esporte para nos ensinar importantes lições que valem para a vida pessoal e profissional”, diz Mello. Um time de baseball com orçamento modesto que vem perdendo importantes atletas é o centro da trama. O gerente do time, Billy Beane (Brad Pit) tenta conter os problemas, mas sem sucesso até conhecer Peter Brand (Jonha Hll). Beane adota as ideias de Brand e decide abrir mão de velhos conceitos de administração e passa a contratar jogadores pelo método defendido por Brand. A metodologia dá certo e o time vence vários jogos. “ O filme mostra como lidar com mudança, aborda princípios, obstinação, perseverança, além de deixar a mensagem da possibilidade de mudar o rumo das nossas vidas a partir da crença e da defesa inabalável de um princípio”, diz o presidente do Conselho Federal de Administração (CFA). 
Diretor: Bennett Miller
Ano: 2011
Duração: 133 min


9. De pernas para o ar


O filme mostra a vida de Alice (Ingrid Guimarães), uma mulher workaholic que perde o emprego e o marido no mesmo dia. Mas tudo muda quando ela conhece a vizinha, que é dona de um sex shop em decadência. Alice percebe que o negócio está de mal a pior por falta gestão e decide, então, virar sócia da amiga. “Como tem amplo conhecimento na área de administração, ela consegue alavancar as vendas do sex shop e descobre que é possível dar a volta por cima, ser uma profissional de sucesso e ainda ter tempo para a família”, diz Mello.
Diretor: Roberto Santucci
Ano: 2010
Duração: 97 min

10. A Fuga das galinhas


A animação britânica conta a história de uma galinha que decide fugir do galinheiro após descobrir que seu futuro é virar comida. Ela e seus amigos vão viver várias aventuras para conseguirem alcançar seus objetivos. “O filme é interessante para os administradores, pois traz lições como trabalho em equipe, estratégia e criatividade”, diz Mello.
Diretor: Peter Lord e Nick Park
Ano: 2000
Duração: 84 min


E aí, e você? Quantos já assistiu? Tem alguma indicação para nos dar?


14 março 2017

Empreendedorismo, talento e crise.[1]

De uns tempos para cá só se ouve essa palavra. Crise! A culpa é da crise. Foi por causa da crise. Quebrei! Foi a crise. E nessa tempestade ouço uma história de talento, empreendedorismo e sucesso.

Muito tem-se dito sobre a necessidade de empreender, são cursos, palestras, feira, eventos, todos mundo falando sobre a arte do empreendedorismo. Em meus 15 anos de profissão muito li, ouvi e vi desse aspecto.

E agora, como traduzir esses conceitos. E fomentar o empreendedorismo. Afinal de contas o empreendedorismo é a chave para o desemprego, para a retomada do crescimento econômico. É através dele que conseguimos a nossa realização pessoal e profissional.

Então certo dia num bate-papo com um grupo de jovens a procura de emprego em perguntei a eles:

 - Quais são os seus talentos?

 - O que vocês podem vender?

E então uma senhorinha que destoava da idade da plateia disse:

 - Eu sei cozinhar, a minha casa vive cheia de gente querendo minha comida.

Eu como bom de garfo que sou à perguntei:

 - O que a sra gosta de cozinhar?

Ela me disse:

- Feijoada, Rabada, Mocofato, Sarapatel e Feijoada.

Na hora minha boca encheu de água (rsrsrs)

 - Já pensou em vender? Eu lhe disse

E ela me respondeu:

- Não. É que eu cozinho com tanto amor que não sei cobrar por amor.

Fiquei mudo, como dizer para aquela senhora que ela podia continuar cozinhando com amor e melhorando sua renda, afinal de contas eu estava doido para provar essa iguarias.

Esperei o bate-papo acabar e a chamei para conversar melhor. E entender quem era aquela sra que cozinhava com amor. E que na minha cabeça de gestor existia um negócio interessante para melhorar a renda dela.

Me coloquei à sua disposição para dirimir qualquer dúvida e para que orientá-la sempre que preciso.

E eis que há um mês atrás me deparo com ela na fila do supermercado e ela me abraça e me diz, meu filho muito obrigado, hoje eu vendo mais de 100 refeições por final de semana.

Ah! O talento! Como o talento pode ajudar a salvar pequenos negócios. Como o talento pode fazer surgir ideias empreendedoras. E quantos grandes negócios surgiram de pequenos talentos.

Empreender significa AGIR.

Se você tem um talento, pense na possibilidade de transformá-lo em um negócio.

Se você tem um talento, você pode muito bem aluga-lo.

Mas lembre-se ideia nem sempre é sinônimo de oportunidade. Planeje, analise o mercado, estude, selecione fornecedores, ache um público-alvo e acima de tudo promova, promova sua imagem, seu nome e sua marca.

E a crise?

Nenhuma crise resiste à talento, trabalho, amor e empreendedorismo.



Luciano Dias – 41 anos, administrador, mestre em Cultura e Turismo pela UESC, coordenador dos cursos de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Logística e Redes de Computadores. Docente de diversas especializações atuando com temas de Gestão de Pessoas, Liderança, Estratégia Empresarial, Logística e Docência Superior.




[1] Baseado em fatos reais.